Translate

domingo, 26 de outubro de 2014

deixa estar


janela entreaberta
a toco modestamente
 deixo luz, brisa entrar

desabotoou os medos
arranco couraça
respiro profundamente
todo sentimento


bato a porta ao estrondo
ausente toda luminosidade
que recobria o sentido

me cubro de medo
costuro armadura
entoco
paraliso em posição fetal.

redescubro o que
deixei estar
sopro lamentos
esbravejo loucura
e aceito que não faço parte do jogo.







terça-feira, 14 de outubro de 2014




paisagem desértica
conduz o passo esguio,
que acena vagarosamente
ao gorjeio dos passarinhos.

andanças incertas 
eloquentes compassos
borbulha os batimentos
que brindam compassos.

e ao passar o passo 
estico
me dispo do tempo
que corrói a pele gasta
e desata couraça.

Dedução (?)

chegou a estação da pulsação. 











segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Mito em sementes


colhe em cores teu fruto

Perséfone

pouco sabes que amarras,
corpo em maldição.

a vida em  curso de ilusão

não faz perceber,
há algo além das flores

extrai o fruto, 
fixo aos olhos de Hades

aos poucos percebe,
tua vida se perderá

Perséfone como pecado tens beleza

o buraco a engoliu
fosse consumida pelo desejo

Tua mãe grita acende uma via

Perséfone

Colhe em ossos, teu fruto
e por sete sementes
vende tua humanidade.




 terça-feira, 4 de outubro de 2011

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Atos fatos









quando afronto
reflexo

 disparo.



 arrisco dizer,
sou fugitivo do acaso
declaro


  e debulho em lágrimas
ao escutar 
o que desejo
 mas tenho medo de viver
me deixar levar.