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segunda-feira, 15 de setembro de 2014




relação (?) vazante
inconstância inebriante
do cardápio que se amostra.

vitrine narcísica 
de traços semelhantes


elencada a imagem 
signos dos protótipos
são criaturas pulsantes
a procura do enozado.


e o vínculo repetitivo
o ápice insólito
a míngua  dicção
no palco giratório.

e a platéia insipiente
diante da superficialidade
tecnológica,
aclama com frivolidade
os retratos mal-encarados e as almas disposta pro negócio.

Perante o tom líquido

Procuro-me. 




quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Sem pista, nem isca

Primeiro ato

Vem  Solidão

Após  solitude
multifacetada
lembrança amiúde

 Indago sensações
 resquícios do roteiro 
volúpia concebida

Segundo ato:

Tudo meio blasé
ausente a cor e o nexo
transmuto

Seduz à utopia
envolve ao redor
dos cachos esmaranhados

Terceiro ato:

O ponteiro toca  três
ressurge dos escombros
 ânsia de traçar
êxtase
desenrolado
ressoa em agrado.

e eu acabo

Sem pista nem isca

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Sintomas


O corpo gélido


as mãos tensas tateiam o papel

a espera de respostas que ressoam inconstantes

Ela abre cuidadosamente 

 O olhar é pasmo 

Uma grande solitude domina

E uma explosão de sentimentos, toma conta do cenário 

As cores não são as mesmas e muito menos o figurino

As falas foram trocadas, isso não se esperava

A cautela se permuta em estrondo

O corpo veste a alma insana 
que dança pelos 4 cantos

tentando direcionar sua finitude incoercível

todas aquelas palavras distorceram seu íntimo

E ela vaga convincente pelo mundo
Buscando a tua verdade peculiar






]


05/06/12


sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Tatear

Equimose expele  pelos cantos da pele
são noites de vigília, rutília
 mal comidas.

O teu mundo cruza  olhos,
contudo não alcanças sonhos.
Te resta ínfima aspiração.

Corpo clama expressão
 são noites aclaradas
expectam expurgação.


O martírio ecoa prisão
Te resta lidar com a contingência
de tocar os medos.








quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Corpos Tingidos

Corpos em pedaços,
exclamam prazer e expressão.
Loucuras em tinta molduram horas.

Semelhanças trançam coincidências 
 árvores Goyas gemem revérbero,
sufocam gaitas em álcool e desejo


(...)
Mordidos corpos e eu?


Nua em sentido


                                                                (05/09/11)




Dias com o bicho poeta

Em meio a descobertas,
me percebo aberta.
Questiono
o porque desta ausência descabida
que engolia minha vida.

Sem vendas
subo degrau em passo lento,
buscando o que talvez
já havia em meus olhos.

Você com boca que me contorna o corpo
Olhos profundos, que em tudo busca mundo
e me faz saber
que temos algo além a viver.

Noites embriagadas em arte e sorrisos
Dias inconstantes
tardes de prazer e desgaste

Questiono, qual será o desejo?
 Ilusão ou um ar sonoramente
intuitivo?
Reflito em olhar cru
dispo me de convenções

Observo
toco teu corpo quente
respiro o suor que contagia
as paredes brancas
transmito o que sinto.

Temos em nossas mãos
colorações  intangíveis
Pinceis variados
e uma tela em vácuo
para tocarmos o que transparece
em tracos e vida..

Te digo  você me inspira!



26/01/12

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Vazio Erótico

Corpo exausto
exaura em pó.


São tantas vontades,
arremesso ao vento
me perco em quantidade.


Só sinto o som oco do  batimento.


Fala sem significantes
construídas em pontadas de incertezas.


O corpo não sabe mais se relacionar com o todo.


São renúncias que faco,


ao inconsciente amedronta tocar.


Pulsões estáticas se engendram e não permitem o que penso e não alcanço viver.

Pulsa a ousadia


A rotina aprisiona o altruísta
 limita escrita a margens

Centraliza energia em palavra
 interrompida

Folhas gastas refletem golfadas,
de tudo o que seu âmago grita.

Tua euforia rasga correntes
Crias da rotina
Alforria!!! clama o altruísta.
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