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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Maturando

Pouso as mãos, sinto sua profundidade.
Transfixo o corpo e ponho em desordem,
Terra tenra, volúvel, vestida de história.


Colho, observo  partes e  eflúvio 
Quanta sensibilidade ao encontro da palma.
Lágrimas gotejam na cova.


Desfaço nódulos e  ao topar com o torrão
entendo o acaso do tempo.
Esquecido estava o pedaço para o cultivo.


Nada naquele corpo florescia, 
só tentativas de vitalidade,
Que há pouco foi atingido.


Conduzo a muda 
repouso seu colo 
Compacto, construo, rego e cubro
com capim o encontro do torrão e sua muda
Agora me resta irrigar....