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terça-feira, 22 de novembro de 2016
Sol a mar
Mirar o sol
estripulia da meninice
reluzente, ardente e fúlgido
refletia azul.
Intensidade desconhecida
que amplifica batimentos.
Vestígio revestido de coragem
entorpecido no tempo,
até o momento que desprecavido
esbarrou na luz
o que estava guardado brotou.
Lembrança latente
pipocou o coração
fulgor sonhos e desejos
Resplandeceu expressão
da união sol a mar
Vislumbro força
vento e medo
Raios provocam miragem e cegueira?
Não saber agir
Pulso bate forte, luz adentra...
entre tremores e esperança
o corpo repousa na paz que a luz permite tocar.
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
Maturando
Pouso as mãos, sinto sua profundidade.
Transfixo o corpo e ponho em desordem,
Terra tenra, volúvel, vestida de história.
Colho, observo partes e eflúvio
Quanta sensibilidade ao encontro da palma.
Lágrimas gotejam na cova.
Desfaço nódulos e ao topar com o torrão
entendo o acaso do tempo.
Esquecido estava o pedaço para o cultivo.
Nada naquele corpo florescia,
só tentativas de vitalidade,
Que há pouco foi atingido.
Conduzo a muda
repouso seu colo
Compacto, construo, rego e cubro
com capim o encontro do torrão e sua muda
Agora me resta irrigar....
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