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quinta-feira, 15 de maio de 2014

O que resta...

As dádivas reluzem frente aos olhos

percebo me forte e imoral 

aos  atos que afligem minha alma

Os desejos torturam

a possibilidade de ser dono da minha razão

Esgoto as lágrimas inconsequentes

 tormentos ínfimos 

 me desequilibram perante a magnitude do mundo

engolir, triturar, tocar

a imprecisa eloquência do meu cântico.

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