Sapatos capotam
entre pedras portuguesas.
Esperneiam o sapatear do mundo
Abismadas pó movimentar
Rolam em chicletes, se tingem
no variar do asfalto
Esquecidos
por pés sabidos
moldavam se os sapatos
e por querer um calcante amigo
acomodavam se a qualquer situação.
Ah amigo rasgado,
quantas ao meu lado
Digo te adeus.
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